Objeto Propositor: um elemento encantado de intervenção no esporte.
- Nathália Cristina Servadio
- 3 de set. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 9 de dez. de 2023
Pensando o jogo, o processo pedagógico como e por meio do objeto propositor.

Registro da oficina: “Copa do Mundo de Futebol Feminino: histórias, desenhos e registros na Biblioteca da FEF”
Aqui nossa encantamento parte de propor transformação social por meio de objetos propositores. Mas oque é isso? Talvez eu tenha mais perguntas do que respostas...
Termo surge ao entrar em contato com as pesquisas poéticas de Mirian Celeste Martins, pesquisadora da área de arte-educação:
"um suporte, aberto e múltiplo, para o desafio de promover encontros significativos com a arte e a cultura” (MARTINS, 2005, p.94).
Mirian Martins criou o termo referenciando os trabalhos propositores da artista Lygia Clark, que teve uma vasta produção de objetos propositivos nas décadas de 1960 e 1970.

Respire comigo, 1966
Suas obras, em determinado momento, passaram a ser convites à participação, e atuação das pessoas, abrindo novas possibilidades e significados no contato com o público. Instigando diferentes formas de participação das pessoas em suas propostas educativas.

Procuro pensar nele então de forma artística, como inclusão do público na função autoral. Pessoas como criadoras e não somente apreciadoras.
O objeto propositor como um dispositivo sensível para a aprendizagem. Como um elemento encantado. Que brilha e te orienta a possíveis caminhos de sentir o mundo.
O objeto propositor não dita regras, ele é um material, um elemento educativo aberto a diferentes caminhos, interações e intervenções...

Camisa Sissi 10 da instalação "varal das jogadoras"
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